domingo, 20 de maio de 2007

Reflexão sobre Decartes

"Eu penso logo existo" ("I think therefore I am" em inglês). A mais famosa frase de um grande filósofo, um grande matemático, um grande homem. Independentemente do que tenha feito na sua vida privada, deu-nos os instrumentos para criarmos algumas das tecnologias mais modernas do mundo.
Acho que a frase se explica a si própria. Se há pensamento, se há actividade cerebral, então é porque existe o "objecto" responsável por essa actividade cerebral. Até que ponto a actividade cerebral define a existência é, no entanto, um ponto que esta frase sozinha não explica. Quererá ele dizer que quanto mais um ser pensa maior é a sua existência? Por esse ponto de vista então a existência do Bush agarra-se por um fio (e lá estou eu a cascar no Bush). Duvido que um exame cerebral revele mais do que actividade mínima no cérebro do Presidente dos Estados Unidos. O nosso primeiro-ministro, José Sócrates, por outro lado, deve ser uma das pessoas com maior existência actualmente para tentar livrar-se de todas as asneiras que fez para não perder as próximas eleições. Bem, devem ser os acessores a trabalhar nisso por isso o Sócrates não conta.
Se interpretarmos este pensamento dessa forma então chegamos à conclusão de duas coisas. A- Eu como aluno de jornalismo deveria estar a escrever reportagens e não interpretações filosóficas. B- Se a intensidade de pensamento é igual à intensidade de existência, as pessoas que mais existem são os bloggers, os jornalistas (jornalistas no sentido de pessoas como Bob Woodward e Carl Bernstein), os cientístas.
Podemos com isto impor alguma superioridade nestas pessoas? obviamente que não. Decartes era um dos "iluminados" e presumo que, por isso, um liberal. Alguém que acredita na igualdade das pessoas. Estas interpretações são boas por uma razão. Fazem-nos pensar, existir, obrigam-nos a exercer actividade cerebral, exercitar o cérebro. Esta é uma das mais importantes actividades do mundo. Por isso temos o xadrez, a filosofica, os jogos de cultura e de estratégia. Para nos obrigar a pensar e, dessa forma, a existir

quinta-feira, 17 de maio de 2007

The Revelations of Life... The Revelations of Hell...

Just remembered something extraordinary. It's amazing the turns of life.
Just realized something great. No one is who it is meant to be.
What's a blog? Is it some new found way of journalism? No. Is it a center of discussion where one posts his or hers opinions for everyone to say what they think? May be. Is it a way for one to find the path its life should take? No doubt it must do that sometimes. A blog is a diary. A diary you don't want to keep secret, that you use to express your feelings, your thoughts, what is bodering you and what is making you smile. Doesn't matter how stupid it is. Doesn't matter if it makes you seem like a half brained idiot, like a crazy person, like someone you should stay away or laugh everytime you think of him/her.
I always found that, in life, there's people whose life goes on great and those whose life... well whose life looks like if it had come written in the flames of hell itself. Why? Easy. There's someone, there's always someone that has such bad luck with everything that we can't see a way out for them. Now who is the luckiest? One whose life always is great? Or one whose life is always a big piece o shit? Those whose life is written by the gods in the clouds of heaven? Those whose life is written by demons in the pits of hell?
We can see things this way. What is a good thing for someone whose life is good? It's nothing. A person whose life always goes well doesn's appreciate the good things in life. I mean let's face it. If we have a perfect life we can't appreciate that! If it's always good how can we feel good about it? We can't because good things are normal to us. And when bad things happen? Than what? Those people that are always getting the good stuff get fucked up when shit happens that's what. Their life goes so well that bad things break them.
Now what of those living hell all their lifes? Well those are the luckiest bastards of the world. Crap is what their life is and crap is what they excepct from life. So if something bad happens they are so vacinated, it's so damn standard for them that they deal with it like "heaven people" deal with their good fortune. It's just another normal day so hey! what's new? Now these people, these unlucky bastards, when something happens to them, something good, it's like candy from paradise, like if they had won all the money to live all their years left without a care in the world.
Now tell me who's the luckiest. Because as I see it, it's way better to live in hell than in heaven.

Entre Bush e Sócrates

Bom dia a todos. São umas excelentes 8:11 am e começar o dia a estas horas com aulas que obrigam a pensar um bocado é mau. Logo este post vai ser "fraquinho".
Ora ocorreu-me dizer (mesmo por não ter mais nada para fazer e por ser a minha opinião) que o Bush, presidente dos Estados Unidos da América, e José Sócrates, primeiro-ministro de Portugal, são ambos ditadores disfarçados de democratas.
Provas: Recentemente foi noticiado pelo New York Times que, um programa bastante controverso nos EUA (espionagem do governo aos americanos), foi autorizado pelo Presidente Bush sem ter de passar pelo tribunal.
José Sócrates disse que em caso da vitória do "não" no referendo sobre a lei do aborto (e não estou a falar do referendo por opinião, mas para apresentar um exemplo) que avançaria com a lei tal como se o "sim" tivesse ganho, o que seria uma violação dos princípios democráticos de governação: Eleitos pelo povo, para o povo e a favor do povo.
Um exemplo em cada caso (de entre outros acrescente-se) que provam esta teoria parva, mas com alguma bastante razão de ser.

sábado, 12 de maio de 2007

Com a pica toda é aproveitar

Ora hoje dou-me para estar com a pica toda portanto, sem ideias, com Xutos a tocar (mais os rammstein e os appleseed cast)vamos escrever merda agora. Mas atenção não é merda má. Só merda mas é da boa. Da filosófica.
Há dois dias tive uma das maiores conversas filosóficas da minha vida. Ajuda que fosse esta conversa com um estudante de filosofia que por acaso é das pessoas que mais merda diz (especialmente quando nos pomos os dois a falar de merda!), um ilustríssimo amigo meu que comigo já passou pelas maiores merdas e me ajudou a passar pelas maiores merdas da minha vida (como eu disse no início agora é só sobre merda!)
Ora vamos começar a falar a sério. Segundo, creio eu, Kant, o espaço, o tempo e a causalidade são ideias entranhadas na nossa forma de pensar, mas não existem. Grande homem este Kant! Portanto segundo ele (talvez com alguma deturpação das suas ideias) nós não estamos em lugar algum em momento nenhum e, ao mesmo tempo, estamos em todo o lado o tempo todo. Isto aplicado à prática ser-nos-ia muito útil. Já viram a ajuda que seria nos testes de história? Pergunta: Quem matou Joana D'Arc? Resposta: Ora bem! O professor disse que eram Os Burgundêses, mas segundo estou a ver foi o Papa Pio IX que acendeu a fogueira.
Filosofia é a maior coisa que existe. Se eu escrever neste blog, mas ninguém vier ver, será que este post e este blog existem? Uma das armadilhas filosóficas para contornar as coisas. Se ninguém tomar conhecimento de alguma coisa será que essa coisa existiu? Ora isto pode vir a servir de muito à defesa num julgamento em tribunal
Juiz-"matou a sua mulher vai para a cadeia"
Réu-"O senhor juíz como sabe?"
j-"todas as provas apontam para si"
Advogado de Defesa-"Sim mas não há testemunhas! Portanto se ninguém viu o crime será que ele existiu?"
Ora e aqui temos dúvida razoável! Ninguém viu o gajo a matar a mulher! Só o viram a arrastar um saco de lixo coberto de sangue a cantar "matei-te mulher anda agora dizer que... Hei não olhem para o saco carago!".
Escusado será dizer que isto são deturpadas e extremas visões do pensamento filosófico, mas que no fundo dão que pensar. O que é que realmente essas mentes brilhantes nos queriam dizer? Onde começa e onde acaba cada um dos seus pensamentos e das suas visões?

Correcção ao manifesto anti máquinas digitais

Ok nova teoria. As máquinas digitais são seres vivos que fazem parte do sindicato dos barbeiros da Sibéria! Esta é uma organização que tem por objectivo atacar a minha pessoa fazendo-me passar por parvo antes do tempo! Ao menos já descobri como desbloquear o cartão de memória. É como a anedota dos Engenheiros (logo de que raça). Quando chega a vez do informático é logo "e se saíssemos e voltássemos a entrar. É a mesma coisa com o cartão de memória "e se o tirássemos e voltássemos a pôr???!!!".
Como eu disse: seres vivos que fazem parte do SBS e que querem infernizar-me a vida

Manifesto anti máquinas digitais

Foda-se para as máquinas digitais caralho! Quem é que percebe porque diabos elas se lixam todas e nos bloqueiam o cartão de memória???? NINGUÉM!!!! Aos menos com as analógicas era fácil. Se expomos o rolo à luz tamos lixados. Com as digitais quem percebe? Ninguém!

De volta a escrever em Português: Sobre as relações

Estou de volta após uma breve ausência, de uma semana e meia do blog, de uma semana inteira do mundo. De volta para falar de relações. De volta para falar do fim das relações. Não sou nenhum perito, mas também não sou já nenhum novato.
Imagino que haja mil e uma maneiras e razões para se começar uma relação (amor, atracção física, duas pessoas que não conseguem ter uma relação e se juntam, etc). Todas as relações nos parecem ter uma boa razão de existir. Mas então, porque acabam as relações?
Da mesmas maneira, existem várias razões para isso. O fim do amor, encontramos alguém, um dos "membros" da relação faz muita merda ou não conseguindo lidar com os seus sentimentos mais negativos acaba tudo num impulso inconsciente de que se arrepende tarde demais para remediar a dor que causou. Uma coisa é certa: qualquer que seja a razão ela provoca dor, quer seja do amor perdido, quer seja do vazio da vida que aquela relação preenchia. É feio, é sujo (como dizem os ingleses), mas por vezes é necessário.
Como lidar com o fim? Bem como disse estive desligado do mundo uma semana. A maioria dos que me viram e ouviram nesta semana que passa não diriam nada pois mesmo desligada do mundo uma pessoa pode parecer tão bem como sempre esteve. Claro que bebi mais cerveja e fumei mais tabaco numa semana do que talvez num mês inteiro dos antigos (meses antigos esses em que a dor do amor não correspondido me corroia as entranhas). O fim duma relação, especialmente uma longa, é das piores dores que pode existir. A dor do vazio esmaga a nossa alma e deixa-a vunerável a culpas infundadas, desejos se desaparecimento deste mundo e outras coisas piores. Talvez por isso tenha estado tão afastado quanto o possível deste mundo na última semana.
No fundo só sabemos o que sabemos e o resto não podemos saber. Nestes assuntos da alma e do coração cada um lida como sabe. Pessoalmente tenho a minha receita. Beber, ouvir metal nas alturas, esquecer tudo, estar com os amigos, e partir para a próxima como se o amanhã não viesse nunca mais. A dor do fim é muito grande, a vida muito curta, a dor só serve para lembrar do mal e do bem de forma má. É esquecer e andar em frente...

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Last ride out of luck

Never thought of writing in Portuguese in my life. All i ever wrote until this blog was always in English. The truth is my first language always was Portuguese but always felt to me it should have been English. I knew how to speak it as a kid (about 6 or 7 years old). Didn't know how to say the big stuff but I could already understand some things.
Why? I never knew, I don't know and I don't even care to know. I know only what I know. All I'll know is all I'll Know. Socrates said "I only know that I know nothing". He was a genious, a god, the first truly great philosopher. What right do we mortals have of thinking we could know more? I'm a arrogant bastard most of the times. I know I acted arround all my life like if I had the truth at the grasp of my brain. Maybe I do in a lot of things. Maybe in all things. But we all do. Nothing can stand in the way of mankind if it chooses to. We may have all the answers one day. For now I'll stick to my own answers.
Last ride out of luck. Basically means última viagem sem sorte. Why this title? Don't know. Maybe because I believe that it is our time. The time for us youngsters to take all fate, all our lifes in our own hands and to resolve the worlds problems. It's our time! We no longer believe in the gods or in God and if we do we rather believe we control our fate! Otherwise would we be at the computers age? NO! It's our time now. It's our turn. Our forefathers have failed in giving the answers to all. Where they failed we shall succeed. We shall find the answers to our lifes, we shall figure out how to solve all the problems. If not one thing is sure by now. We will fall in gloat of our own death for ours is a dying race. All our great race, the great human race as done as taken us to the point of no return. If we do not solve the problems now no one will, for all our race will soon enough pay for our mistakes of the past...