O Sentido da Vida (parte I)

o sentido da vida tem sido um objecto de dúvida e discussão desde os tempos da Grécia Antiga. Ainda ninguém descobriu a resposta a tão importante pergunta, mas muitos já disseram a sua opinião. Ora eu tive uma epifania faz já alguns anos. Talvez devido a muito sangue no meu sistema alcoólico ou talvez devido a não ter mais nada para fazer.
As pessoas podem ser divididas pelo sentido que dão à vida. Temos aqueles para quem o sentido da vida é viver e deixar viver, aqueles que preferem lixar a vida a toda a gente, aqueles que gostam da diversão, os que combinam a descontracção com o rigor que uma vida bem sucedida necessita. Todos estes tipos de pessoas têm certas características diferentes. Eu pessoalmente não tenho nada contra ninguém, excepto franceses, espanhóis, ingleses e outros... Nada disso. Tenho sangue espanhol e muito orgulho nele.
O sentido da vida (cá vai depois de estar a engonhar), para mim, não existe. Ou melhor, existe (como tudo existe), mas é extremamente volátil. Para um(a) apaixonado(a) é o seu amor, para um egocêntrico é o seu próprio sucesso (mesmo que tenha de atropelar algumas pessoas), para um fanático é a defesa da sua causa. Nada de novo até aqui.
Pessoalmente acho que é importante uma pessoa não ficar demasiado presa às características de apenas um dos sentidos. Uma pessoa deve importar-se com a própria felicidade, com o amor, com uma causa, mas nunca se deve exagerar em nada (com a excepção do amor se não chegar ao ponto doentio). É importante saber isto mesmo, o sentido da vida é uma importante volatilidade que deve ser sempre equilibrada por vários "alvos". Em cada um há sempre um que predomina, nem sempre é o mesmo, mas deve haver suficientes para uma pessoa não se perder no seu próprio único "alvo" do sentido que dá à vida