segunda-feira, 26 de novembro de 2007

A Importância do Gato Fedorento

Ontem à noite foi possível aos atentos seguidores do Gato Fedorento visionar mais um episódio do "Diz que é uma espécie de Magazine". Curiosamente só após ver este episódio ganhei inspiração para escrever sobre um importante tema.

Apesar de ter sido bastante comentada a mais recente cimeira da América Latina (que contou com a participação espanhola) e as suas repercussões, o que é certo é que só os "Gatos" e o seu humor fazem as pessoas perceber certas realidades "estranhas" da nossa sociedade. Como é possível que certas pessoas que se dizem democráticas continuem a defender e a elogiar os ditadores de países como a Venezuela, a Bolívia ou Cuba? A esquerda portuguesa é hipócrita (assim como a direita) e não merece vangloriar-se como sendo a defensora da democracia.

Sou a favor do 25 de Abril. Acho que nenhum ser, quanto mais humano e quanto mais um país inteiro pode prosperar sem liberdade. Pessoas como o falecido Álvaro Cunhal, Mário Soares, entre outros, falam (ou no caso de Cunhal falava) como se fossem heróis de Portugal. Felizmente, apesar de não o serem, o tiro saíu-lhes pela culatra e a revolução dos "cravos" trouxe realmente liberdade. O que estes "heróis" da esquerda portuguesa queriam mesmo não era isso... queriam apenas substituir uma ditadura pela outra. A verdade meus caros leitores é que estas pessoas que tanto falam da liberdade queriam impor a ditadura de esquerda no nosso país, queriam que Estaline "reina-se" em Portugal.

Claro que agora, 33 anos passados da revolução, a propaganda que eles fizeram faz a maior parte do grande povo lusitano acreditar que eles são mesmo democratas. Mas é preciso provas de que eles são mesmo grandes democratas? Basta ver como elogiam Hugo Chavés, o verdadeiro democrata que manda encerrar canais de televisão porque falam contra ele, que insulta todos aqueles que falam contra ele, que mais parece querer mandar em toda a América Latina... Este é o homem que os nossos "democratas" de esquerda elogiam. Não tenho dúvidas de que haja verdadeiros defensores da democracia na esquerda portuguesa. Mas infelizmente parecem ser menos do que deviam. Até o nosso primeiro-ministro, o homem que ninguém sabe ao certo se tem um verdadeiro curso de engenharia e que todos sabem não ser engenheiro José Sócrates, tem tido uma governação cada vez mais marcada por tendências... qual é bem a palavra?... ditatoriais. Se não acreditem leiam o post «UM "ESTADO NOVO" À VISTA?» do meu excelentíssimo colega do Alto da Torre. Porque realmente, o nome Serviço Geral da Nação de Monitorização de Textos e Mensagens Subversivos é um nome típico de uma instituição do governo de Salazar

1 comentário:

José Pedro Pinto disse...

Concordo com grande parte daquilo que dizes sobre as tendências que os Álvaros Cunhais deste país tentaram (e tentam) ir implementando no nosso país.

Já o que discordo é o facto de generalizares toda a esquerda, porque ainda há os que preconizam o ideal de centro-esquerda... E esses, acredita, ainda se primam por princípios de democracia, liberdade e igualdade.

Doa a quem doer (e então ao Sócrates beirão...)